terça-feira, 16 de agosto de 2011


POSTADO POR DOUBLEWITCH EM 22 DE AUGUST DE 2010

         












































Animação é uma simulação de movimentos criados a partir da exposição de imagens, ou quadros. Como nossos olhos só conseguem registrar 12 imagens por segundo, seqüências com mais de 12 imagens criam a ilusão de movimentos no desenho.

As principais técnicas utilizadas para um filme de animação são:
- 3D ou CGI, que é a animação produzida diretamente no computador através de programas como o 3ds Max e o Maya. 2D que é a animação com lápis e papel, também chamada de animação tradicional, onde cada pose do personagem é desenhada separadamente em uma seqüência lógica que, quando projetada em uma determinada velocidade (24 quadros por segundo), dá a impressão de movimento.
- Stop motion que é a animação feita com objetos reais, sejam bonecos de massinha ou qualquer outro objeto fotografado quadro a quadro.
- Cutout que é a animação feita de recorte de papel seguindo a mesma técnica do 2D e do stop motion.

Em 28 de outubro de 1892, Emile Reynaud apresentou no museu Grevin, em Paris a primeira projeção do seu teatro óptico iniciando assim o desenho animado no mundo. Devido à importância desse fato, a data é considerada como o dia da Animação Internacional.

Para comemorar esta data, em 2002, a Associação Internacional do Filme de Animação (ASIFA) lançou o Dia Internacional da Animação, contando com diferentes grupos internacionais filiados, presentes em cerca de 51 países, inclusive o Brasil. O dia é organizado pela Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA) que realiza a mostra de curtas-metragens nacionais e internacionais em mais de 150 cidades em todo o país, além de palestras com animadores renomados.

O Brasil tem uma vasta história na animação. Começando com a influência dos cartunistas Raul Pederneiras em 1907 e depois, Álvaro Marins, que lançou “Kaiser”, primeira animação brasileira exibida nos cinemas, em 22 de janeiro de 1917. Nestes 91 anos foram produzidos 19 longas-metragens, centenas de curtas e milhares de filmes publicitários de animação.

Atualmente o cinema de animação brasileiro vive um expressivo período de crescimento de sua produção o que se reflete na grande quantidade de filmes produzidos nos últimos anos; é cada vez maior o número de profissionais envolvidos, de técnicas, estilos e temas, gerando também um aumento na qualidade desses filmes.

Os filmes de animação atraíram 18,2 milhões de espectadores às salas de cinema brasileiras em 2006, o que representa um crescimento de 153% na procura pelo gênero em um período de quatro anos (em 2002 foram 7,2 milhões de pessoas). O volume de público acompanhou a evolução dos filmes de animação distribuídos no Brasil, que passou de 11 produções em 2002 para 21 títulos em 2006, além disso, a animação foi o gênero de filme mais assistido no Brasil em 2007, com média de público de 800 mil espectadores.

Algumas dessas conquistas tiveram ajuda da ABCA, fundada em 22 de Março de 2003, por 27 profissionais espalhados pelo Brasil. A ABCA representa os animadores junto a entidades públicas e privadas apoiando o desenvolvimento dessa arte industrial no país. A ABCA conseguiu editais específicos de animação, elaboração de pesquisa histórica e um censo para mapear todos os realizadores brasileiros.

Mas no começo a situação não era fácil para os animadores brasileiros, o Brasil não possuía os meios necessários para estudar as técnicas que já existiam, nem livros especializados a respeito do assunto, então cada desenho animado estrangeiro que era exibido nos cinemas servia como referência para os fanáticos que desejavam aprender os tais “macetes” da animação. O panorama político do país também estava diretamente relacionado às mudanças, ora gerando facilidades ora dificuldades para o cinema de animação brasileiro.

Em 1986 Marcos Magalhães coordenou, em parceria com profissionais canadenses do National Film Board (NFB), um curso que se tornou referência na história da animação brasileira. Os participantes desta experiência produziram filmes e se tornaram em pouco tempo nomes de destaque da animação nacional.

Atuando em TV, cinema, publicidade, curtas e séries, e agindo em distintas direções: trabalhando há anos para diversos estúdios de longas-metragens no exterior, produzindo regularmente no NFB, promovendo oficinas por todo o país. Além disso, três desses profissionais uniram-se com Marcos Magalhães para criar o importante festival Anima Mundi.

Toda essa história de vitórias, derrotas e principalmente muito esforço não deve ser esquecida. Devemos conhecê-la, repensá-la e compará-la com a nossa situação atual e as de outros países para que possamos evoluir no campo da animação. Nesse artigo, vamos reviver a história de muitos animadores que mesmo com pouco ou nenhum incentivo, se esforçaram e se dedicaram, alguns até o resto de sua vida, para verem seus trabalhos concluídos.
Aos que não conseguiram concluir, terão, ao menos seus nomes lembrados nessa obra, e sempre farão parte da História da Animação Brasileira.

Humberto Mauro e a Animação Brasileira, por Léo Ribeiro


Lendo o livro “A Experiência Brasileira No Cinema de Animação”, escrito por Antonio Moreno em 1978 e editado pela Embrafilme, na página 75 me deparei com uma surpresa! Pelo menos pra mim! “Da década de 40, temos a contribuição valiosa e mais uma vez pioneira, de Humberto Mauro. Ele inaugura, na filmografia brasileira, o filme de bonecos animados. Era Dragãozinho Manso, realizado em 1942, com fotografia e montagem de Humberto Mauro e Manoel P. Ribeiro, quando trabalhava para o ex INCE. Tinha 18 minutos e era destinado ao público infantil.” (Moreno, 1978,p.75)
Essa informação caiu como uma bomba! Será que Humberto Mauro também é pioneiro da animação brasileira? Precisava ver esse filme! Entrei em contato com vários colegas de profissão para dividir minha descoberta e pedir mais informações sobre o assunto e tentar ver o filme. Entre eles Marcos Pimentel, Rogério Terra Jr. e José Sette, cineastas mineiros que conheci em Juiz de Fora, César Piva, gestor da Fábrica do Futuro em Cataguases, animadores da ABCA-MG (Associação Brasileira de Cinema de Animação – Regional Estado de Minas Gerais) e Marcos Magalhães, diretor do Anima Mundi e mestre da animação brasileira.
A corrida atrás do tesouro perdido começara. Minha intenção era organizar uma exibição pública desse filme em Cataguases e usá-lo como incentivo aos jovens artistas locais no difícil caminho do audiovisual. O mapa da mina indicava o caminho do CTAv (Centro Técnico audiovisual do Ministério da Cultura), no Rio de Janeiro. Lá consegui uma cópia em DVD do filme, com um time-code impresso no centro da tela, infelizmente, imprópria para exibições públicas, mas suficiente para satisfazer minha curiosidade e de outros entusiastas, tentando jogar luz nas lacunas da história da animação brasileira.
Humberto Duarte Mauro nasceu no dia 30 de Abril de 1897 numa fazenda, em Volta Grande, Minas Gerais, dois anos depois da primeira exibição de cinema, feita pelos irmãos Lumière na França. Filho do imigrante italiano Caetano Mauro e da mineira Tereza Duarte, mulher culta e poliglota. Quando criança se mudou para Cataguases com a Família. Foi um pioneiro do cinema e o maior diretor dos primeiros tempos do cinema nacional.
Interessado em fotografia, Mauro comprou uma câmara Kodak, em 1923, e conheceu Pedro Cornello, italiano que era o principal fotógrafo da cidade. Os dois logo descobriram um ponto em comum: a paixão pelo cinema. Juntos, compraram uma pequena filmadora Pathé-Baby de 9,5 mm. Empreendedor fundou junto com Cornello e o comerciante Homero Cortes Domingues a empresa produtora Phebo Sul America filmes e começaram a trabalhar com uma filmadora 35mm. Nessa época o cinema brasileiro estava pulverizado em várias empresas regionais, não havia uma grande companhia que centralizasse a produção de filmes. O iniciante cinema brasileiro cresceu com a proliferação dessas pequenas produtoras regionais. A Phebo cresceu e foi reorganizada, com o nome de Phebo Brasil Filmes e teve um filme, “Brasa Dormida”, distribuído pela Universal Pictures. Tornou-se um clássico que estimulou o cinema de arte no Brasil e colocou Mauro entre os melhores diretores do cinema mudo no mercado mundial. Mauro também lançou nessa época a primeira musa do cinema brasileiro, a atriz Eva Nill.
Apesar do sucesso, a Phebo não tinha dinheiro suficiente para bancar a tecnologia sonora do novo cinema falado. Para sorte de Mauro, um colega convidou-o para dirigir na Cinédia, companhia formada no Rio de Janeiro. Seu último trabalho para essa empresa foi, “Voz do Carnaval”, a primeira incursão no cinema de Carmen Miranda. Nesse mesmo ano, o cineasta entrou para o INCE, Instituto Nacional do Cinema Educativo, criado pelo Ministério da Educação e Saúde de Gustavo Capanema e dirigido pelo antropólogo Edgard Roquette-Pinto. Rodou mais de 357 filmes, com temas tão variados como astronomia, agricultura, folclore e música. É nesse contexto que Mauro filmou “Dragãozinho Manso”.
A maior parte da obra fílmica de Humberto Mauro se concentra em seu trabalho como funcionário público no INCE. Segundo Fábián Núñez, esse período não foi tão estudado pela historiografia clássica, que seguindo a sua metodologia, privilegiou os longas-metragens de ficção. Somente alguns filmes do INCE foram destacados, sobretudo pelo seu sofisticado esmero estético.
O INCE foi criado em 12 de março de 1936. Inspirado em suas congêneres européias, como a italiana Luce (L’Unione Cinematografica Educativa) e o alemão Reischtelle für den Unterrischtsfilm (Instituto Nacional do Filme Didático), o INCE passa a ser o principal instrumento do Estado no cinema para implantar as suas propostas educativas. É relevante ressaltar que o instituto utilizava um suporte substandard, a película em 16mm, já que sua produção não era destinada às salas de exibição comerciais. Mauro montou uma equipe técnica integrada, que garantiu a vasta produção do órgão: Matheus Colaço, Bandeira Duarte, Erich Walder, Manoel Ribeiro, José Mauro e outros. Todo o processo de produção dos filmes era realizado pelo próprio instituto: revelação, montagem, gravação de som, filmagem em estúdios e copiagem. Ou seja, Roquette-Pinto buscou garantir boas condições para a produção do instituto. Embora o acervo do INCE estivesse à disposição das escolas, os seus filmes não eram voltados apenas para o uso em sala de aula como complemento ao conteúdo curricular, mas para um amplo público.
A produção cinematográfica do INCE pode ser dividida em duas fases. A primeira é de 1936 até 1947, quando Roquette-Pinto se aposenta. “Dragãozinho Manso” foi produzido em 1942. Nesse primeiro momento do INCE, a influência de Roquette-Pinto é bem patente, conforme a utopia educativa típica da Era Vargas. Roquette-Pinto não limitava a criação artística de Humberto Mauro, mas a sua presença ideológica se faz presente nos filmes, pela escolha dos temas e pelos critérios de sua realização.
Porém, como afirma Schvarzman, a partir do fim do Estado Novo, o INCE vai aos poucos se tornando um órgão obsoleto. E com a saída de seu fundador, o seu prestígio dentro do Ministério da Educação (que em 1951, é transformado em Ministério da Educação e Cultura), já não é mais o mesmo. Nessa fase, Humberto Mauro se torna mais livre nos temas de seus filmes, voltando-se para aspectos que caracterizam a sua obra: o universo rural. Na década de 1960, se inicia o processo de desmantelamento do órgão, que praticamente não produz mais. Em 18 de novembro de 1966, ao ser criado o Instituto Nacional de Cinema (INC), o INCE perde a sua autonomia e é absorvido pela nova autarquia federal. No ano seguinte, em 1967, aposenta-se Humberto Mauro.
Depois de 1967 Mauro volta a viver em Minas Gerais, onde morre no dia 5 de Novembro de 1983, aos 86 anos de idade, quase que completamente cego, após uma forte pneumonia, na cidade onde nasceu e coincidentemente, na data em que se comemora o dia Nacional da Cultura, do Cinema Brasileiro e do Radioamador. Apesar de não ter feito carreira internacional, devido às limitações de sua época, foi homenageado no Festival de Cannes como um dos cineastas mais importantes do século XX.
“Dragãozinho manso” não é considerado um filme importante dentro da carreira de Mauro, é um filme pouco visto por pesquisadores e historiadores de cinema. Com exceção de Antônio Moreno, não encontrei nenhuma linha escrita sobre o filme. O curta conta a história de Jonjoca, um dragão malvado que é derrotado por São Jorge e se torna bonzinho. Depois da conversão o dragãozinho tenta fazer amizade com outros animais e pessoas, mas seus esforços são sempre destruídos por sua aparência. Todos morrem de medo e fogem em disparada na presença de Jonjoca. Em mais uma tentativa frustrada de se incluir na sociedade, o dragãozinho é ferido e procura a ajuda de São Jorge. Em tratamento no castelo, Jonjoca conhece Maria Terezinha, sobrinha de São Jorge que se torna sua primeira amiga. Ainda machucado o Dragão salva uma criança em perigo e se torna herói. Em recompensa por seu ato de bravura, São Jorge presenteia o dragãozinho com o dom da invisibilidade, assim ele começa a voar pelo mundo fazendo boas ações, em anonimato, sempre em companhia de Maria Terezinha. Até que um dia, um mágico o transforma em príncipe. Sobe essa nova forma, se casa com Maria Terezinha e vai morar com sua amada na lua.
A história é narrada por uma contadora de histórias, que entretêm crianças em uma roda, a estrutura do roteiro é bastante simples e linear. A cópia que assisti de “Dragãozinho Manso” é em preto e branco, no entanto segundo Ronaldo Werneck e Rony Diran, esse é o único filme colorido de Mauro na sua fase INCE, (“Carro de Bois”, de 1974, seu último filme também é em cores). Quanto a técnica utilizada na filmagem do curta, pude perceber o uso de trucagem e manipulação de bonecos, não havendo indícios de animação em stop motion. Segundo a ASIFA (Association International du Film d’Animation ou International Animated Film Association), animação é: “Criação de imagens em movimento, manipulando todas as técnicas, excluindo método de filmagem ao vivo.” Também segundo Norman McLaren a animação é, portanto, a arte de manipular os interstícios invisíveis que jazem entre os quadros.” Analisando o filme por esse ângulo não podemos afirmar que “Dragãozinho Manso” seja um filme de animação.
Acredito que Antônio Moreno ao afirmar que o filme inaugurava na filmografia brasileira, o filme de bonecos animados, estava pensando na figura de Mauro para legitimar a animação brasileira junto ao grande público e a crítica em geral como arte digna de respeito e admiração. Essa tática também foi usada com êxito pelo Cinema Novo, que se apropriou da figura de Mauro para legitimar o movimento. Por outro lado, Humberto Mauro, como afirmam Jefferson AV e Marcos Magalhães, é citado como precursor da animação nacional pelo filme “A Velha a Fiar” de 1964, produzido no INCE, já na segunda fase do instituto. Em “A Velha a Fiar” as imagens gravadas ao vivo dividem espaço com manipulação de bonecos com fios e uma montagem ousada, onde as cenas aparecem em sincronia com a música de mesmo nome executada pelo Trio Irakitã. Ao assistir o filme pude perceber uma pequena cena onde um pau se move sozinho, acredito que essa cena foi produzida em stop motion, ou seja, animado quadro-a-quadro.
Ainda sobre “Dragãozinho Manso”, novamente Marcos Magalhães diz: “Eu não sou tão purista em relação a isto, entendo “animação” como uma linguagem e não apenas uma técnica. Este tipo de experiência de uma certa forma abre caminho para a animação quadro-a-quadro que nos é mais familiar. Mas alguns animadores não aceitam como “animação” a manipulação de bonecos ou mesmo a técnica digital mais atual do “motion capture”. Eu creio que, mesmo estando distante do quadro-a-quadro, a filmagem do “Dragãozinho” foi uma experimentação original para o seu tempo”.
No país até 1942, ano da produção de “Dragãozinho Manso” não temos nenhuma produção de animação com bonecos no país e as produções de desenho animado são poucas e isoladas como: “O Kaiser” em 1917, de Álvaro Marins, conhecido como Seth e “Traquinices de Chiquinho e Seu Inseparável Amigo Jagunço”, de autor desconhecido, em 1918 temos “Aventuras de Bille e Bolle”, de Eugênio Fonseca Filho. Depois de um longo hiato, em 1929/1933 temos, “Macaco Feio, Macaco Bonito”, de Luiz Seel e João Stamato e em 1938/1939 “As Aventuras de Virgulino” e Virgulino Apanha” de Luiz Sá. Só depois de uma década da produção de “Dragãozinho Manso” é que se produz o primeiro longa de animação no Brasil, “Sinfonia amazônica” de Anélio Lattini Filho. Portanto dentro dessa realidade, concordo com Marcos Magalhães que o filme de Mauro, mesmo sem animação quadro-a-quadro, possui elementos caros ao filme de animação, como o uso de bonecos, temática fantástica e produção voltada para o público infantil. Dessa maneira ele contribui para a história da animação no Brasil, como um abre alas, um intermediador entre a linguagem da animação e o filme feito ao vivo. Hoje vivemos um momento especial na produção nacional, muitos longas, curtas e séries estão sendo produzidos em todo o país e vislumbramos a tão sonhada estruturação da indústria da animação nacional. Devemos isso aos esforços de todos os realizadores que nos últimos 90 anos construíram nossa filmografia animada. Que venha à luz, ou melhor, ao escuro do cinema, “Dragãozinho Manso”.


Filmes Brasileiros inscritos no Anima Mundi


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Dados filmes brasileiros inscritos no Anima Mundi (1993 a 2007):
1993
Filmes brasileiros inscritos: 30
Filmes brasileiros participantes: 30
1994
Filmes brasileiros inscritos: 16
Filmes brasileiros participantes: 16
1995
Filmes brasileiros inscritos: 0
Filmes brasileiros participantes: 0
1996
Filmes brasileiros inscritos: 8
Filmes brasileiros participantes: 8
1997
Filmes brasileiros inscritos: 26
Filmes brasileiros participantes: 26
1998
Filmes brasileiros inscritos: (aguardando levantamento)
Filmes brasileiros participantes: 40
1999
Filmes brasileiros inscritos: (aguardando levantamento)
Filmes brasileiros participantes: 74
2000
Filmes brasileiros inscritos: (aguardando levantamento)
Filmes brasileiros participantes: 74
2001
Filmes brasileiros inscritos: (aguardando levantamento)
Filmes brasileiros participantes: 81
2002
Filmes brasileiros inscritos: 166
Filmes brasileiros selecionados: 109
2003
Filmes brasileiros inscritos: 222
Filmes brasileiros selecionados: 104
2004
Filmes brasileiros inscritos: 293
Filmes brasileiros selecionados: 134
2005
Filmes brasileiros inscritos: 345
Filmes brasileiros selecionados: 73
2006
Filmes brasileiros inscritos: 281
Filmes brasileiros selecionados: 66
2007
Filmes brasileiros inscritos: 322
Filmes brasileiros selecionados: 68
Total inscritos (parcial):1709
Total selecionados:903

Longas de animação Brasileiros


Histórico dos longa-metragens em animação:
1953 (1)
• Sinfonia Amazônica (P&B)
Anélio Lattini
1971 (1)
• Presente de Natal (cores)
Álvaro Henrique Gonçalves
1972 (1)
• Piconzé
Ypê Nakashima
1982 (1)
• As aventuras da Turma da Mônica
Mauricio de Souza (SP)
1983 (1)
• Boi Aruá
Chico Liberato (BA)
1983 (1)
• A Turma da Mônica em a Princesa e o Robô
Mauricio de Souza (SP)
1986 (1)
• As novas Aventuras da Turma da Mônica
Mauricio de Souza (SP)
1987 (2)
• A Turma da Mônica e a Sereia do Rio
Mauricio de Souza (SP)
• A Turma da Mônica em O Bicho papão e outras histórias
Mauricio de Souza (SP)
1988 (1)
• A Turma da Mônica e a Estrelinha Mágica
Mauricio de Souza (SP)
1994 (1)
• Rocky & Hudson
Otto Guerra (RS)
1996 (1)
• Cassiopéia (100% 3D)
Clovis Vieira (SP)
2001 (1)
• O Grilo Feliz
Walbercy Ribas Camargo (SP)
2003 (1)
• Cine Gibi
Turma da Mônica (SP)
2005 (1)
• Xuxa e Guto Contra o Baixo Astral
Clewerson Saremba (RJ)
2006 (4)
• Brichos
Paulo Munhoz (PR)
• Wood & Stock
Otto Guerra (RS)
• A Turma da Mônica em Uma Aventura no Tempo
Mauricio de Souza (SP)
• O Garoto Cósmico
Alê Abreu (SP)
TOTAL: 19 longas

Animação no Brasil, por décadas


www.animadoresdobrasil.com.br/index.html
Histórico Brasileiro

Quantidade de filmes de animação produzidos (até 2004):
Fonte: PUC-RJ (coord. Prof. Claudia Bolshaw)
DATA DESCONHECIDA:
- 18 filmes
DÉCADA DE 10:
- 4 filmes
(O KAISER – 1917 : primeiro curta de animação brasileiro)
DÉCADA DE 20:
- 5 filmes
DÉCADA DE 30:
- 9 Filmes
(AS AVENTURAS DE VIRGULINO ou VIRGULINO APANHA” LUÍZ  SÁ – 1938)
DÉCADA DE 40:
- 11 filmes
(7 filmes em co-produção com Walt Disney -1945-1947 COMO NOS LIVRARMOS DE DOENÇAS” Mais latrinas para América Latina)
DÉCADA DE 50:
- 8 filmes
SINFONIA AMAZÔNICA (1953)- ANÉLIO LATTINI FILHO  (primeiro longa)
DÉCADA DE 60:
- 23 filmes
DÉCADA DE 70:
- 43 filmes ( Mais filmes devido a publicidade)
DÉCADA DE 80:
- 22 filmes
DÉCADA DE 90:
216 filmes
2000 – 2004:
373 filmes
TOTAL DE FILMES NA PESQUISA:
721